Namastê: o momento de sermos um

17 de março de 2020
LPM

Os brasileiros são conhecidos mundialmente por ser um povo caloroso e afetuoso. Entretanto, agora é um momento em que é preciso reavaliar esses gestos de afeto. Mas não sem perder nossa essência. Como vamos expressar nosso apreço sem contato? Que tal buscar a resposta em outras culturas

Você provavelmente já viu alguém fazendo a reverência acompanhado do “Namastê”. Mas o que isso significa?  

Namastê é um cumprimento e saudação típico do sul da Ásia, que significa “eu saúdo a você”, na tradução para o português.

Este termo é utilizado principalmente na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação e faz-se um gesto com as mãos dobradas, sem ser necessário falar algo.

Originária do sânscrito, que é uma língua ancestral asiática carregada de sentimentos e significados, Namastê literalmente significa “curvo-me perante a ti” e é a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.

Outra tradução comum é “a luz divina em mim se curva à luz divina que existe dentro de você”. E ao fazer uma pesquisa rápida outros significados aparecem, como: 

Eu honro o lugar em você onde o universo inteiro habita.
Eu me inclino para o lugar em você que é amor, luz e alegria.
Quando você e eu nos curvarmos à nossa verdadeira natureza, somos um.
Minha alma reconhece sua alma.
Nós somos o mesmo, somos um.
Eu honro o lugar em você que é o mesmo que é em mim.

Mas muito mais do que o significado da palavra em si, é o sentimento que carrega. De unidade, de união. Que é o que o momento pede. 

A verdade é que o sânscrito é uma língua fascinante, pois suas palavras representam conceitos e emoções. Como nenhuma palavra pode resumir o significado de Namastê, o processo de entendimento transforma-se em uma busca espiritual.

Esse é o momento de sermos um. Namastê! 

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